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Tendinite dos Quadríceps

Tendinite do Quadríceps

A tendinite do quadríceps é uma condição inflamatória que afeta o tendão do músculo quadríceps, localizado na parte anterior da coxa, na região próxima à patela (rótula). Essa lesão é comum em atletas, principalmente em esportes que envolvem saltos, corridas e movimentos repetitivos de extensão do joelho, como no futebol, basquete e atletismo.

O quadríceps é um grupo muscular composto por quatro músculos principais: reto femoral, vasto medial, vasto lateral e vasto intermédio. Estes músculos convergem no tendão do quadríceps, que se insere na base da patela. A função principal do quadríceps é a extensão do joelho, sendo crucial para atividades como caminhar, correr, saltar e agachar.

Qual a causa da Tendinite do Quadríceps?

A tendinite do quadríceps resulta de uma sobrecarga mecânica repetitiva, que leva a microlesões no tendão. Essa sobrecarga ocorre quando a demanda funcional sobre o tendão excede sua capacidade de reparo, resultando em um processo inflamatório. O excesso de força aplicado durante atividades que envolvem a extensão do joelho pode iniciar o ciclo inflamatório, causando dor e disfunção. Nos casos crônicos, a tendinite pode evoluir para uma tendinose, caracterizada pela degeneração do tendão.

Os fatores que predispõem o desenvolvimento da tendinite do quadríceps incluem:

– Sobrecarga de treino: Aumento súbito na intensidade ou volume de treinos sem tempo adequado de adaptação.

– Desequilíbrios musculares: Fraqueza ou encurtamento de músculos antagonistas, como isquiotibiais ou glúteos, podem gerar sobrecarga no quadríceps.

– Biomecânica inadequada: Alterações no alinhamento do joelho, como valgo dinâmico, ou uma técnica inadequada durante atividades físicas podem aumentar o estresse sobre o tendão.

– Superfícies duras ou inadequadas para a prática de esportes: Como correr em asfalto ou treinar em superfícies instáveis.

Como é feito o diagnóstico da Tendinite do Quadríceps?

O diagnóstico da tendinite do quadríceps é geralmente clínico, baseado na história do paciente e exame físico. As principais queixas são dor na parte anterior do joelho, especialmente acima da patela, que se agrava com a extensão resistida do joelho ou durante atividades como subir escadas, agachar ou saltar. O exame físico pode revelar dor à palpação no tendão do quadríceps.

Exames de imagem, como ultrassonografia e ressonância magnética (RM), podem ser utilizados para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da lesão. A ultrassonografia pode mostrar espessamento do tendão e sinais de inflamação, enquanto a RM pode ser útil para descartar outras causas de dor no joelho, como lesões intra-articulares.

Como é feito o tratamento da Tendinite do Quadríceps?

O tratamento da tendinite do quadríceps pode ser dividido em conservador e, raramente, cirúrgico:

1. Conservador

  • Repouso relativo e modificação da atividade. Evitar atividades que exacerbam a dor, permitindo o descanso e a recuperação do tendão.
  • Terapias de fortalecimento e alongamento. Um protocolo de reabilitação que inclui fortalecimento excêntrico do quadríceps e alongamento de isquiotibiais e panturrilha. O fortalecimento excêntrico tem demonstrado ser eficaz em promover a regeneração do tendão.
  • Fisioterapia: Modalidades como eletroterapia (ultrassom terapêutico, laser) e crioterapia são frequentemente utilizadas para controle da dor e inflamação.
  • Antiinflamatórios não esteroidais (AINEs): Podem ser indicados no controle da dor e da inflamação em curto prazo.
  • Terapias com ondas de choque unifocal.
  • Injeções de ácido hialurônico de baixo peso molecular guiados por ultrassonografia para estimular a cicatrização do tendão.
  • Injeções de PRP (plasma rico em plaquetas): Em casos crônicos, pode-se considerar a aplicação de PRP para estimular a cicatrização do tendão.

2. Cirúrgico

   – Em casos raros, onde o tratamento conservador falha após vários meses, a intervenção cirúrgica para remoção do tecido degenerado ou reparo do tendão pode ser considerada.

Como é o prognóstico da Tendinite do Quadríceps?

Com tratamento adequado, a maioria dos pacientes com tendinite do quadríceps apresenta melhora significativa dos sintomas dentro de semanas a meses. No entanto, o retorno às atividades esportivas deve ser gradual e guiado pela ausência de dor e recuperação completa da função muscular. Prevenção de recidivas inclui ajuste adequado de cargas de treino, correção de fatores biomecânicos e manutenção do equilíbrio muscular.

Como é feito a prevenção da Tendinite do Quadríceps?

As estratégias de prevenção incluem:

– Aquecimento adequado antes da prática esportiva

– Fortalecimento regular dos músculos da coxa e core

– Treinamento adequado da técnica esportiva

– Ajuste da intensidade e volume de treinamento de forma progressiva

– Uso de calçados apropriados e, quando possível, evitar superfícies de treino muito duras

A tendinite do quadríceps, embora dolorosa, geralmente responde bem ao tratamento conservador. A detecção precoce e a modificação adequada dos fatores de risco são fundamentais para uma recuperação rápida e eficaz. Atletas e indivíduos fisicamente ativos devem estar atentos aos sinais de sobrecarga para prevenir o desenvolvimento dessa condição debilitante.

condropatia patelar

Condropatia Patelar

Condropatia Patelar ou Condromalácia Patelar

A condropatia patelar é uma condição que afeta a cartilagem da patela, estrutura importante na articulação do joelho. Essa patologia é frequentemente encontrada em atletas e em pessoas que realizam atividades físicas repetitivas, mas pode afetar indivíduos de todas as idades. Ela se caracteriza pelo desgaste da cartilagem, levando à dor e à redução da funcionalidade do joelho. 

A patela, também conhecida como rótula, é um osso localizado na frente do joelho, que desempenha um papel crucial na mecânica da movimentação do membro inferior. A cartilagem articular que recobre a patela serve para amortecer a articulação e facilitar o deslizamento sobre o fêmur durante a flexão e extensão do joelho.

Quais são as causas da Condropatia patelar ou Condromalácia patelar?

  • Sobrecarga Mecânica: Atividades que envolvem esforço repetitivo ou impacto significativo podem levar ao desgaste da cartilagem.
  • Trauma Anterior: Lesões agudas, como contusões ou luxações, podem danificar a cartilagem articular.
  • Anomalias Biomecânicas: Alterações na anatomia do joelho, como a patela alta ou baixa, podem predispor o indivíduo ao desenvolvimento da doença.
  • Envelhecimento: Com o passar do tempo, a cartilagem pode se desgastar de forma natural, aumentando a incidência de condropatia.

Quais são os sintomas e o quadro clínico da Condropatia patelar ou Condromalácia patelar?

  • Dor na parte da frente do joelho: a dor geralmente piora com atividades que envolvam agachamento, escadas ou longos períodos em pé.
  • Inchaço: um leve inchaço pode ocorrer na região do joelho devido à inflamação.
  • Rigidez: alguns pacientes relatam rigidez, especialmente após períodos de inatividade.
  • Crepitação: pode ser percebida uma sensação de estalos ou crepitação no movimento do joelho.

Como é feito o diagnóstico da Condropatia patelar ou Condromalácia patelar?

O diagnóstico da condropatia patelar é baseado na história clínica, exame físico e exames de imagem. Durante o exame físico, o médico pode avaliar a amplitude de movimento, dor à palpação e a presença de crepitação. Exames de imagem, como radiografias e ressonância magnética, são úteis para visualizar o estado da cartilagem e identificar alterações associadas.


Como é o tratamento da Condropatia patelar ou Condromalácia patelar?

O tratamento para condropatia patelar pode variar de acordo com a gravidade da condição e os sintomas apresentados.

As opções incluem:

  • Medidas Conservadoras:
    • Repouso: Reduzir atividades que exacerbam a dor.
    • Fisioterapia: Programas de fortalecimento, alongamento e reabilitação funcional.
    • Medicações: Antiinflamatórios não esteróides (AINEs) para controle da dor e inflamação.
    • Infiltrações articulares: são utilizadas medicações anti inflamatória esteroidais como triancinolona, infiltração do joelho com ácido hialurônico (Viscossuplementação do joelho) e plasma rico em plaquetas (PRP).
  • Intervenções Cirúrgicas:
    • Artroscopia de joelho: Procedimentos minimamente invasivos para desbridamento de tecidos danificados ou para correção de anomalias.
    • Microfraturas: Técnica para estimular a regeneração da cartilagem.
    • Transplante de Cartilagem: Em casos mais graves, a substituição por cartilagem saudável pode ser considerada.

Como é o tratamento da Condropatia patelar ou Condromalácia patelar?

Para prevenir a condropatia patelar, recomenda-se:

  • Fortalecimento Muscular: Exercícios específicos para fortalecer os músculos da coxa, especialmente os quadríceps.
  • Manutenção do Peso Corporal: O sobrepeso pode aumentar a carga sobre os joelhos.
  • Técnicas Apropriadas: Adoção de técnicas corretas em atividades físicas e uso de calçados adequados.

A condropatia patelar é uma condição que pode impactar significativamente a qualidade de vida e a capacidade funcional do indivíduo. O entendimento desta patologia, juntamente com um diagnóstico precoce e um tratamento adequado, é essencial para uma recuperação eficaz.

Consultar um profissional de saúde é fundamental ao perceber sintomas persistentes no joelho.

Instabilidade Patelar

Instabilidade Patelar

Instabilidade Patelar ou Luxação Patelar Recidivante

A luxação patelar é uma condição ortopédica que envolve o deslocamento da patela (rótula) de sua posição normal na articulação do joelho. A instabilidade patelofemoral ocorre mais comumente em meninas jovens (adolescentes) e mulheres de meia idade com alterações anatômicas predisponentes. 

Para entender a luxação patelar, é essencial conhecer a anatomia do joelho. A patela é um osso que se articula com o fêmur e a tíbia, proporcionando estabilidade e facilitando a ação dos músculos quadríceps. Ligamentos importantes, como o ligamento patelar e os ligamentos colaterais, também desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade articular.

Quais os fatores de risco para instabilidade patelar?

  • Aumento do ângulo Q (ângulo quadricipital) vetor final de força lateral, aumentado em mulheres 
  • Patela alta 
  • Patela lateralizada
  • Frouxidão ligamentar 
  • Geno valgo acentuado 
  • Anatomia óssea com tróclea rasa (displasia da tróclea)
  • Tilt patelar aumentado 
  • Aumento da rotação interna do fêmur e rotação externa da tíbia

Quais os sintomas da Instabilidade Patelar ou Luxação patelar recidivante?

  • Dor intensa na região interna do joelho.
  • Deformidade visível, com a patela fora de posição.
  • Inchaço e hematomas.
  • Sensação de instabilidade.
  • Fraqueza ao descer escadas.


Qual o exame físico da Instabilidade Patelar ou Luxação patelar recidivante?

Os principais testes clínicos realizados em um exame ortopédico minucioso são: sinal de apreensão de Smilie, sinal do “J” invertido e deslocamento médio lateral da patela em quadrantes. Além da avaliação do membro inferior estático e dinâmico procurando valgismo.

Quais os exames de imagem para instabilidade patelar?

O diagnóstico da luxação patelar é realizado por meio de um exame físico detalhado e, em muitos casos, é complementado por exames de imagem. Esses exames ajudam a avaliar a gravidade da lesão e a condição dos ligamentos e da cartilagem. Geralmente são necessários três exames de imagem para essa patologia. A Radiografia de joelho nas incidências anteroposterior, perfil e axial da patela. A Tomografia Computadorizada para avaliação dos eixos e rotações do membro inferiores e a Ressonância Nuclear Magnética para avaliação da integridade do ligamento patelofemoral medial e lesões de cartilagem associadas ao trauma da luxação.

Qual o tratamento para a luxação patelar?

O tratamento da luxação patelar pode variar conforme a gravidade da lesão.

As opções incluem:

  • Redução: o reposicionamento da patela deve ser realizado por um profissional qualificado.
  • Imobilização: o uso de órteses ou gessos pode ser necessário para estabilizar o joelho durante evento agudo por até 7 dias e auxiliam no processo de cicatrização.
  • Fisioterapia: Fundamental para restaurar a força muscular, a amplitude de movimento e a estabilidade da articulação. Fisioterapia com fortalecimento dos estabilizadores dinâmicos, ou seja, fortalecimento dos músculos da região medial do joelho. O principal é o vasto medial oblíquo, componente do quadríceps.
  • Cirurgia: Em casos recorrentes ou quando há lesão ligamentar significativa, a cirurgia pode ser necessária para estabilizar a patela.

Qual cirurgia é indicada para Instabilidade Patelar ou Luxação patelar recidivante?

A cirurgia para instabilidade patelar está indicado para todos os casos recidivantes e que acarretam em prejuízo a qualidade de vida do paciente, além das lesões que geram presença de corpo livre articular no joelho. 

A principal cirurgia é a reconstrução do ligamento patelofemoral medial utilizando um enxerto de tendao, que na maioria das vezes é o tendão do músculo grácil, porém outros tendões podem ser utilizados. em casos em que a patela encontra-se alta ou lateralizado pode-se utilizar técnicas de osteotomia da tuberosidade anterior da tíbia para posicionamento, a técnico mais conhecida foi divulgada por fulkerson.Em casos raros em que há um defeito ou displasia da tróclea muito importante, está indicada a trocleoplastia.

Como prevenir a Instabilidade Patelar ou Luxação patelar recidivante?

Para prevenir a luxação patelar, atividades de fortalecimento muscular, alongamento e exercícios de estabilização são recomendados. A prática de aquecimento adequado antes de atividades físicas e o uso de calçados apropriados também são essenciais.

A luxação patelar é uma lesão que pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e na capacidade funcional do indivíduo. O reconhecimento precoce e o tratamento adequado são fundamentais para garantir uma recuperação satisfatória e evitar complicações a longo prazo.

Consulte sempre um profissional de saúde ao suspeitar de uma luxação ou qualquer outra lesão no joelho.

Síndrome do Trato Iliotibial

O que é Síndrome do Trato Iliotibial ou Atrito da Banda Iliotibia?

A síndrome do trato iliotibial, também conhecida como joelho do corredor, é um problema comum em atletas de corrida. Nessa síndrome a banda iliotibial, um tecido fibroso rígido que vai da pelve até a região ântero lateral da tíbia (perna), pode estar muito tensa causando atrito e dor na região lateral ao redor do joelho.

Figura ilustrativa mostrando o atrito do trato iliotibial ao epicôndilo lateral do fêmur
Figura ilustrativa mostrando o atrito do trato iliotibial ao epicôndilo lateral do fêmur

O que é o trato iliotibial?

É uma camada densa de tecidos conectivos que se estende desde a espinha ilíaca ântero-superior (protuberância óssea na região anterior da pelve) ao longo da lateral externa da coxa e atravessa o lado externo do joelho até ligar à parte lateral de cima do osso da perna (tíbia).

Quais os sintomas da síndrome do trato iliotibial?

Dor na região anterolateral do joelho, que piora com atividade física, especialmente a corrida e ciclismo. O primeiro indício da lesão na síndrome do trato iliotibial é a dor que aparece durante o exercício, fazendo com que o atleta tenha indícios da síndrome do trato iliotibial. Com o passar do tempo, o incômodo pode passar para a  lateral da coxa e da perna.

Como é feito o diagnóstico ?

O diagnóstico é feito clinicamente, baseado nos sintomas e na localização da dor. Para confirmação deve ser realizado um exame de imagem, ultrassonografia ou a ressonância magnética de joelho, para descartar outras causas de dor no joelho como por exemplo as lesões de menisco.

Qual o tratamento da síndrome do trato iliotibial?

Na grande maioria dos casos o tratamento é clínico, com mudança de calçado de corrida, alteração do local e sentido da corrida nos treinos, orientações para que o atleta evite correr nas extremidades declinantes das ruas.

Pode optar-se pelo uso dos anti-inflamatórios, gelo local e reabilitação fisioterápica, com ênfase nos  alongamentos, liberação do trato iliotibial e fortalecimento da musculatura da coxa e do quadril. A injeção de anti-inflamatório no local guiada por ultrassonografia (infiltração) está indicada para casos mais intensos em que não há resposta à medicação oral.

Como prevenir a síndrome do trato iliotibial?

– Faça exercícios de fortalecimento e alongamento para o trato iliotibial, como agachamentos e de abertura de perna;

– Aqueça o corpo antes de praticar exercícios físicos;

– Mantenha o joelho alinhado ao praticar esportes como ciclismo e corrida: a posição correta ajuda a prevenir evitar lesões;

– Descanse os músculos do corpo pelo menos uma vez por semana: o esforço repetitivo sem pausa para o corpo descansar é o motivo de algumas lesões;

– Consulte um especialista para analisar o tipo de pisada (pronada, neutra, ou supinada) e comprar o calçado adequado para realizar atividades físicas.

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Tendinite Patelar

O que é a tendinite patelar ?

A tendinite patelar é popularmente conhecida como joelho do saltador. Essa lesão ocorre devido uma sobrecarga do tendão patelar, é um tendão que liga a patela (patela) ao osso da perna (tíbia), e transmite a força da musculatura da coxa para o movimento de extensão do joelho.

Imagem ilustrando o local de inflamação do tendão patelar
Imagem ilustrando o local de inflamação do tendão patelar

Qual a causa da tendinite patelar?

É uma lesão comum em praticantes de atividade física. Dentre os fatores que causam a sobrecarga, estão o formato pontiagudo da patela, predisposição genética, atividades com impacto intenso que exigem saltos repetitivos, e ausência de fortalecimento muscular adequado ou desbalanço muscular nos membros inferiores.

Os esportes mais associados à tendinite patelar são aqueles que envolvem os saltos. São eles: vôlei, basquete, corrida de rua, ginástica, entre outros.

Qual o quadro clínico?

O principal sintoma é a dor na parte anterior do joelho, próxima ao osso da patela, localizada no próprio tendão. A dor e o desconforto podem ocorrer durante ou após atividade física no início da patologia, mas com a evolução da doença pode progredir para dor com pequenas atividades do dia-a-dia ou até mesmo ao repouso.

Como é o diagnóstico ?

O diagnóstico é feito através da história clínica e exame físico, e confirmado por exames de imagem. Os exames mais indicados nesses casos são ultrassom de joelho e ressonância nuclear magnética de joelho. É importante também a avaliação de fatores predisponentes, como alterações na anatomia do joelho ou na biomecânica dos movimentos esportivos, principalmente em casos de difícil melhora.

A imagem é uma ressonância magnética de joelho, evidenciando uma inflamação na região proximal do tendão patelar 

Qual o tratamento da tendinite patelar ?

Inicialmente começamos com um tratamento conservador que envolve repouso relativo, afastamento temporário ou diminuição das atividades desencadeantes, e reabilitação fisioterápica com exercícios de força excêntricos e alongamentos. Esse tratamento é eficaz e soluciona grande parte dos casos.

Em um pequeno número de pacientes em que houve falha do tratamento conservador inicial com a reabilitação, há opções como infiltrações de medicamentos orto biológicos regenerativos, terapia de ondas de choque, ou tratamento cirúrgico. A cirurgia mais famosa é a Cirurgia de Blazina, técnica em que realiza uma incisão longitudinal pequena na pele da região anterior do joelho para a abertura do peri tendão do tendão patelar e ressecção da parte central do tendão patelar que se encontra inflamado.

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