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Osteoporose e Osteopenia

Osteoporose e Osteopenia

O que é osteoporose?

O que é osteoporose?
A osteoporose é uma doença esquelética sistêmica caracterizada por diminuição da densidade mineral óssea (DMO) e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, resultando em aumento da fragilidade óssea e risco elevado de fraturas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a osteoporose com base em medições da DMO, utilizando a densitometria óssea (DXA), com um **T-score ≤ -2,5** desvios-padrão abaixo da média de jovens adultos saudáveis.

Osteoporose e Osteopenia

Qual a causa da osteoporose?

O tecido ósseo está em constante remodelação, com um equilíbrio entre os processos de reabsorção óssea pelos osteoclastos e de formação óssea pelos osteoblastos. Na osteoporose, esse equilíbrio é alterado, resultando em maior reabsorção óssea do que formação, o que leva a uma perda progressiva de massa óssea.

As principais alterações envolvem:

– Diminuição da atividade osteoblástica

– Aumento da atividade osteoclástica

– Redução da deposição de colágeno tipo I e sais minerais, como o fosfato de cálcio.

Os fatores de risco para osteoporose podem ser divididos em modificáveis e não modificáveis

Não modificáveis

  – Sexo feminino

  – Idade avançada

  – Histórico familiar de osteoporose ou fraturas

  – Menopausa precoce ou insuficiência ovariana

  – Raça caucasiana ou asiática

Modificáveis

  – Baixa ingestão de cálcio e vitamina D

  – Sedentarismo

  – Tabagismo e consumo excessivo de álcool

  – Uso prolongado de corticosteróides

  – Baixo peso corporal (IMC < 18,5)

Como é feito o diagnóstico da osteoporose?

O diagnóstico de osteoporose é baseado em três critérios principais:

Densitometria Óssea 

A densitometria óssea é o padrão-ouro para o diagnóstico de osteoporose. Mede a densidade mineral óssea em locais como o colo do fêmur e a coluna lombar. O resultado é expresso como T-score:

– Normal: T-score ≥ -1

– Osteopenia: T-score entre -1 e -2,5

– Osteoporose: T-score ≤ -2,5

– Osteoporose severa: T-score ≤ -2,5 com fratura associada

Marcadores Bioquímicos

Marcadores de reabsorção óssea, como o telopeptídeo C-terminal do colágeno tipo I , e de formação óssea, como a fosfatase alcalina óssea (FAO), são úteis para monitorar a taxa de remodelação óssea.

Avaliação de Risco de Fraturas 

A ferramenta FRAX, desenvolvida pela OMS, calcula o risco de fratura osteoporótica maior (coluna, quadril, punho ou ombro) em 10 anos, integrando fatores de risco clínicos e a DMO do colo femoral.

Qual o tratamento da osteoporose?

O tratamento da osteoporose visa prevenir fraturas, melhorar a densidade óssea e reduzir os sintomas associados à fragilidade óssea. As intervenções incluem medidas farmacológicas e não farmacológicas.

Tratamento Não Farmacológico

– Dieta rica em cálcio e vitamina D: A ingestão adequada de cálcio (1.000-1.200 mg/dia) e vitamina D (800-1.000 UI/dia) é fundamental para a saúde óssea.

– Exercício físico: Atividades de resistência, como caminhada e levantamento de peso, ajudam a manter a massa óssea e melhorar o equilíbrio, reduzindo o risco de quedas.

– Modificações no estilo de vida: Cessar o tabagismo, limitar o consumo de álcool e evitar imobilização prolongada são medidas importantes.

Tratamento Farmacológico

Os fármacos utilizados no tratamento da osteoporose podem ser divididos em dois grupos: anti reabsortivos e formadores ósseos.

Antirreabsortivos:

– Bifosfonatos: Alendronato, risedronato, ibandronato e ácido zoledrônico. Esses fármacos inibem a atividade dos osteoclastos, reduzindo a reabsorção óssea e aumentando a densidade óssea.

  – Moduladores seletivos dos receptores de estrogênio (SERMs)**: O raloxifeno é um exemplo, atuando de forma semelhante ao estrogênio nos ossos, diminuindo a reabsorção.

  – Terapia hormonal: O estrogênio pode ser usado em mulheres pós-menopáusicas, mas seu uso é limitado devido aos riscos de câncer e eventos tromboembólicos.

  – Denosumabe: Anticorpo monoclonal que inibe o ligante RANK, impedindo a diferenciação dos osteoclastos e reduzindo a reabsorção óssea.

Formadores ósseos:

 – Teriparatida: Análogo do hormônio da paratireóide (PTH), que estimula a formação óssea ao promover a atividade dos osteoblastos.

  -Romosozumabe: Anticorpo monoclonal que bloqueia a esclerostina, aumentando a formação óssea e reduzindo a reabsorção.

Para qual paciente está indicado o tratamento da osteoporose?

O tratamento farmacológico é recomendado para pacientes com:

– T-score ≤ -2,5 na densitometria óssea.

– Fratura por fragilidade.

– T-score entre -1 e -2,5 com risco elevado de fratura (FRAX ≥ 20% para fratura osteoporótica maior ou ≥ 3% para fratura de quadril).

Como prevenir fraturas por osteoporose?

A prevenção de quedas é essencial para reduzir o risco de fraturas. Medidas incluem:

– Ajustes no ambiente domiciliar para minimizar obstáculos.

– Uso de auxiliares de locomoção, quando necessário.

– Tratamento de distúrbios visuais e auditivos.

Quais as complicações da osteoporose?

A principal complicação da osteoporose é a ocorrência de fraturas, especialmente em locais como a **coluna vertebral**, **quadril** e **punho**. Fraturas vertebrais podem resultar em dor crônica, deformidade e perda de altura, enquanto fraturas de quadril estão associadas a elevada morbidade e mortalidade.

A osteoporose é uma condição silenciosa, frequentemente diagnosticada apenas após a ocorrência de fraturas. O reconhecimento precoce dos fatores de risco e a adoção de medidas preventivas são essenciais para minimizar as complicações. O tratamento adequado, com intervenções farmacológicas e não farmacológicas, pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir significativamente o risco de fraturas osteoporóticas.

Infiltração de Joelho

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O que é Viscossuplementação de Joelho ou Infiltração de Ácido Hialurônico em Joelho?

Viscossuplementação é a injeção intra-articular de ácido hialurônico exógeno. No corpo humano, o ácido hialurônico é encontrado em altas concentrações no tecido conectivo, pele, cordão umbilical, líquido sinovial e humor vítreo. O líquido sinovial é basicamente um ultrafiltrado de sangue acrescido de ácido hialurônico.

O ácido hialurônico (AH) é um polissacarídeo naturalmente produzido pelas células tipo B da membrana sinovial e suas moléculas de elevado peso molecular formam uma solução de alta viscosidade. A viscossuplementação de joelho é um procedimento médico que tem ganhado destaque no tratamento de doenças articulares, especialmente na osteoartrose de joelho.

A viscossuplementação é um tratamento que envolve a injeção de uma substância chamada ácido hialurônico diretamente na articulação do joelho. O ácido hialurônico está presente naturalmente no organismo, principalmente no líquido sinovial, onde desempenha um papel crucial na lubrificação e amortecimento das articulações. Este artigo explora o que é a viscossuplementação, como ela funciona, suas indicações, benefícios e possíveis riscos.

Como funciona a Viscossuplementação de joelho?

Com o avanço da osteoartrite, a quantidade e a qualidade do ácido hialurônico no líquido sinovial diminuem, o que pode levar a dor, rigidez e diminuição da mobilidade. A viscossuplementação visa restaurar a viscosidade do líquido sinovial, melhorando a lubrificação da articulação, reduzindo a dor e aumentando a função articular.

O líquido sinovial tem diversas funções biológicas, como nutrição, lubrificação e proteção da cartilagem articular.

Entre as maiores alterações químicas encontradas no líquido sinovial osteoartríticas está a diminuição da concentração e do peso molecular do Ácido hialurônico. Em indivíduos normais, sua concentração varia entre 1,45 e 3,12 mg/mL e o seu peso molecular é alto. Indivíduos com osteoartrite (OA) apresentam líquido sinovial com diminuição no peso molecular e concentração de AH, além de alteração em suas propriedades viscoelásticas.

Infiltramos ácido hialurônico altamente concentrado para o tratamento da osteoartrite por meio da otimização do líquido sinovial, diminuição da inflamação articular e analgesia.

Quais os benefícios da Viscossuplementação de joelho?

A injeção intra-articular de ácido hialurônico tem basicamente três objetivos principais:

1 – Melhora da mobilidade e diminuição da rigidez articular – Benefícios mecânicos.

Viscossuplementação propriamente dita, ou seja, melhorar as propriedades reológicas do líquido sinovial, servindo tanto como um lubrificante quanto como um amortecedor de choques.

Benefícios mecânicos

A literatura demonstra que a injeção intra-articular de ácido hialurônico é capaz de promover melhor distribuição de forças, diminuir a pressão pelo peso e recuperar as características reológicas do líquido sinovial

Estudos biomecânicos demonstraram que o aumento da pressão entre duas superfícies cartilaginosas e articulações de carga aumenta também a concentração do ácido hialurônico no líquido sinovial, o que, por sua vez, aumenta muito a lubrificação local. Estes mesmos estudos apontam que a concentração de ácido hialurônico está substancialmente reduzida no líquido sinovial osteoartrite.

Também foi comprovado que os condrócitos respondem às forças de cisalhamento articulares, e a viscossuplementação, através da injeção intra-articular de um fluido capaz de melhorar a lubrificação e as forças de cisalhamento, pode, assim, influenciar positivamente a integridade da matriz cartilaginosa e o metabolismo dos condrócitos.

É fundamental se ter em mente que as propriedades reológicas do líquido sinovial são determinadas quase exclusivamente pelo ácido hialurônico, considerado a principal proteína constituinte do líquido sinovial.

2 – Melhora da dor.

Analgesia

Quanto aos resultados clínicos, a literatura é robusta em relação aos resultados positivos na dor, função e qualidade de vida obtidos com a viscossuplementação. Recente revisão publicada no importante periódico Journal of Bone and Joint Surgery (JBJS) analisou 27 revisões sistemáticas e metanálises, além de cinco guidelines internacionais e os autores concluíram que a viscossuplementação é uma opção segura, com redução clinicamente importante da dor, especialmente em indivíduos mais jovens. Com mais de uma centena de artigos publicados anualmente nos últimos dez anos, a viscossuplementação é hoje recomendada pelos principais guidelines de artrose.

3 – Diminuindo a inflamação e estimulando positivamente os condrócitos.

Atuação na homeostase articular

A articulação osteoartrítica apresenta grande ativação dos sinoviócitos, que produzem várias citocinas e enzimas ligadas à doença, como IL-ß1, IL-6, IL-8, TNF-a, metalloproteinases e óxido nítrico (NO).” O ácido hialurônico é um importante modulador, principalmente através da interação com receptores CD44 presentes nos sinoviócitos “fibroblast-like”. Portanto, além dos efeitos mecânicos, o ácido hialurônico também atua bioquimicamente, diminuindo a expressão gênica das citocinas e enzimas associadas à osteoartrite. Diminuindo a produção de prostaglandinas e a concentração intra-articular de metaloproteinases.” Sua presença também estimula maior produção de ácido hialurônico pelo sinoviócito, fenômeno conhecido como visco indução.

Quais as indicações da Viscossuplementação de joelho?

A injeção intra-articular de ácido hialurônico  está indicada para patologias articulares dolorosas, como osteoartrite, condropatia patelar, lesões de cartilagem do joelho ou qualquer patologia que leve à dor articular. A viscossuplementação é indicada principalmente para pacientes com osteoartrite do joelho que não obtiveram alívio adequado com tratamentos conservadores, como fisioterapia e medicamentos anti-inflamatórios. Além disso, pode ser uma opção para aqueles que preferem evitar cirurgias mais invasivas, como a artroplastia.

Quais os riscos da Viscossuplementação de joelho?

Embora a viscossuplementação seja geralmente segura, alguns pacientes podem experimentar efeitos colaterais mínimos, como dor no local da injeção, inchaço ou febre. É importante discutir todos os possíveis riscos e benefícios com um médico especialista de joelho antes de optar por este tratamento.

Conclusão: 

A viscossuplementação do joelho pode ser uma opção eficaz para aliviar os sintomas da osteoartrite e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. É essencial realizar uma avaliação criteriosa e seguir as orientações do profissional de saúde para garantir os melhores resultados. Se você está lidando com dores no joelho e considerando a viscossuplementação, consulte um especialista em cirurgia do joelho para discutir suas opções de tratamento.

Para mais informações sobre a viscossuplementação e outros tratamentos para doenças articulares, entre em contato com nossa equipe. Estamos aqui para ajudar você a encontrar a melhor solução para sua saúde articular.

Artrose de Joelho

O que é artrose do joelho ou Osteoartrose de Joelho?

A artrose ou osteoartrite do joelho é um processo de degeneração e desgaste da cartilagem que reveste o joelho (fêmur, tíbia e patela), bem como de inflamação nessa articulação.

Artrose de joelho com desgaste de cartilagem articular
Figura ilustrando um joelho com artrose, evidenciada pelo desgaste da cartilagem articular

Por que ela se desenvolve?

A artrose do joelho é uma doença que está associada à idade avançada e acomete mulheres com maior frequência do que homens. Essa associação de idade e gênero tem uma importância maior para casos de artrose primária do joelho, ou seja, artrose que não é secundária a uma outra doença.

Entretanto, a artrose do joelho pode ocorrer em adultos jovens, ou mesmo adolescentes, como consequência de alguma doença no joelho, sendo chamada de artrose secundária. As principais patologias que podem evoluir para artrose no joelho são:

  • Osteonecrose do joelho: patologia que cursa com uma deficiência no suprimento sanguíneo para o joelho, levando a morte do osso nessa região.
  • Osteocondrite dissecante: patologia que afeta geralmente paciente jovens, do sexo masculino. Doença idiopática, não se sabe a causa, que leva à morte de uma região da cartilagem do joelho.
  • Fraturas do joelho: pacientes que sofreram uma fratura no joelho, seja no fêmur distal ou no planalto tibial, principalmente quando jovens, podem evoluir com artrose do joelho anos após a ocorrência da fratura; isso acontece pois mesmo uma pequena deformidade residual após a correção da fratura, pode ao longo dos anos, gerar um desgaste na cartilagem, que progride com o passar do tempo.
  • Lesões ligamentares: aumentam o risco de desenvolvimento de artrose de joelho mesmo se reconstruídas ou não.
  • Lesões dos meniscos: principalmente após a meniscectomia (retirada do menisco ou de parte dele).

Além disso, condições como sobrepeso ou obesidade, atividades físicas extenuantes e fatores genéticos ainda não muito bem esclarecidos, também estão relacionados ao aparecimento da artrose no joelho em pacientes sem patologias primárias nessa articulação.

Quais são os sintomas da artrose do joelho?

Os principais sintomas da artrose do joelho são:

  • Dor: geralmente sentida no início do movimento, chamamos de dor protocinética, inicialmente, a dor ocorre em atividades mais intensas, como correr, subir ou descer escadas, e caminhadas longas; com o passar do tempo e avanço da doença, ela ocorre em atividades mais leves, como caminhadas curtas no plano, ou mesmo em repouso e durante o sono, causando importante limitação aos pacientes.
  • Rigidez do joelho: o paciente percebe uma perda gradativa da amplitude de movimento do joelho afetado.
  • Encurvamento do membro: devido ao desgaste da cartilagem localizado em determinado compartimento, o membro “encurva” em comparação à perna do outro lado, fazendo com que o membro inferior afetado fique mais encurvado que o membro sadio (nos casos em que apenas um joelho é afetado).

  • Estalos no joelho: alguns pacientes referem sentir estalos, chamados tecnicamente de crepitações, ao realizar movimentos com o joelho portador de artrose.

Como a artrose do joelho é diagnosticada?

Além dos sintomas descritos pelo paciente e pelo exame físico minucioso realizado pelo Especialista em Joelho, a confirmação do diagnóstico de artrose do joelho é feita com exames de imagem, principalmente o RX e a Ressonância Magnética. 

O RX evidencia casos de artrose iniciais, moderados e avançados, além de nos proporcionar a classificação do grau da artrose. A artrose é classificada de 1 a 5. Sendo o grau 1 mais leve e o grau 5, o mais avançado.

Os casos muito iniciais são diagnosticados apenas com a Ressonância Magnética.

A imagem à esquerda é um RX sem alterações, evidenciando um espaço articular preservado no joelho. A imagem à direita evidencia uma artrose no joelho, com perda do espaço articular na região medial.

A imagem mostra artrose avançada em ambos os joelhos.

Como é o seu tratamento?

O tratamento da artrose do joelho se inicia com medidas conservadoras como perda de peso, mudanças de atividades que desencadeiam a dor, uso de medicações analgésicas e anti-inflamatórias, fisioterapia, fortalecimento leve e uso de apoios de marcha como muletas ou bengala.

Nos casos não avançados, ou seja, iniciais ou moderados, o tratamento inicial não é eficaz, podem ser realizadas infiltrações na articulação com:

  • Ácido hialurônico: procedimento chamado de viscos suplementação;  é um gel viscoso que contém componentes do líquido articular e ajuda na lubrificação da articulação, promovendo uma melhora da dor e da mobilidade, provisoriamente com durabilidade de 12 – 15 meses.
  • PRP: é o plasma rico em plaquetas; produzido com a centrifugação do sangue do próprio paciente, tal substância contém alta concentração de plaquetas, que possuem propriedades reparadoras e anti-inflamatórias, ajudando a articulação com artrose.
  • Células mesenquimais: tais células podem ser obtidas da medula óssea ou do tecido gorduroso do próprio paciente, e assim como o PRP, possuem propriedades reparadoras, regenerativas e imunomoduladoras; são tradicionalmente, de maneira errada, chamadas de células-tronco.
Imagem ilustrando o procedimento de infiltração articular para tratamento de artrose inicial e moderada no joelho

Além disso, pode-se associar aos procedimentos acima descritos, a radioablação nervosa ou neuroestimulação, procedimento em que se queimam os nervos geniculares, com auxílio de ultrassom ou raio-x, responsáveis por transmitir os estímulos nociceptivos (dolorosos) da articulação do joelho para nosso cérebro, promovendo melhora da dor por até 2 anos.

Já em casos avançados ou que não melhoraram com o tratamento não cirúrgico, está indicada a artroplastia total de joelho. Nesse procedimento é feita a substituição da articulação com artrose por uma prótese metálica, que promove melhora total ou quase total da dor, mobilidade e capacidade de andar.

Imagem ilustrando um joelho com artrose à direita e uma prótese de joelho à esquerda

Imagem de uma radiografia de joelhos ilustrando um joelho com artrose inicial e uma joelho com uma artroplastia total de joelho.

O desenvolvimento de próteses modernas e técnicas cirúrgicas avançadas permitiu que pacientes fossem cada vez mais submetidos a essa cirurgia, com uma maior durabilidade que no passado, além da ocorrência cada vez menor de complicações.

Além disso, a reabilitação foi facilitada, e os pacientes costumam receber alta em 3 dias após a cirurgia, com pouca dor, e andando já no dia seguinte da cirurgia com auxílio de andador.

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