Osteocondrite dissecante

O que é a osteocondrite dissecante?

A osteocondrite dissecante é uma patologia que atinge a cartilagem e o osso subcondral das articulações dos joelhos. Mais comum em crianças, adolescentes e adultos jovens. Geralmente do sexo masculino, sem preferência pela lateralidade do joelho.

Mais comumente localizada na região do côndilo femoral medial. Trata-se de uma condição patológica, de causa idiopática (não se sabe) adquirida, onde o osso abaixo da cartilagem perde seu suprimento sanguíneo, assim o complexo osso-cartilagem pode se separar do seu leito formando irregularidades articulares e até mesmo corpos livres.

O quadro clínico apresenta algumas variações conforme a gravidade e a estabilidade da lesão. A queixa básica é a dor e o edema do joelho afetado que pode ser exacerbada pela atividade física. Os sintomas mecânicos com crepitações, estalos e até bloqueios articulares podem ocorrer em casos de desprendimento do fragmento gerando corpos livres articulares.

Figura ilustrativa de uma imagem de ressonância magnética do joelho mostrando lesão condral destacada
Imagem ilustrativa das plicFigura ilustrativa de uma imagem de ressonância magnética do joelho mostrando lesão condral destacadaas sinoviais

Como é feito o diagnóstico?

A história representada por dor após atividade física, inchaços no joelho e marcha claudicante além de um bom exame físico realizado pelo médico ortopedista combinados ao exame de imagem, neste caso, a ressonância nuclear magnética para confirmar o diagnóstico.

Qual o tratamento para osteocondrite dissecante?

O tratamento pode ser cirúrgico ou não. Fatores que levam a um melhor prognóstico são: pacientes jovens com cartilagem de crescimento presentes, lesões pequenas, lesões que se apresentam no seu lugar original e fora da área de carga.

Quando se opta pelo tratamento não cirúrgico (conservador), há uma maior chance de cicatrização da lesão osteocondral. O tratamento envolve repouso relativo, diminuição ou retirada da carga do lado da articulação afetada utilizando muletas. A liberação é progressiva para retorno às atividades. O processo de consolidação da lesão pode demorar ao redor de 6-8 semanas.

O tratamento cirúrgico pode ser com reparo da lesão, ou substituição da cartilagem. No caso de fragmentos viáveis, técnicas para estimular a cicatrização ou fixação da parte destacada no leito são usadas.

Caso o fragmento seja inviável, podem ser usadas técnicas de substituição da cartilagem, como a microfratura, o enxerto de cartilagem do próprio paciente, o transplante de cartilagem ou o uso de membranas condroindutoras.

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